Uma das inspirações para lançar o treinamento Jornada Scrum foi a minha percepção de que as pessoas tendem a encarar a Reunião Diária em Pé (ou Daily Scrum Meeting – DSM) como um momento de responder perguntas pré-determinadas. A prática Scrum já me mostrou de maneira inequívoca que o objetivo deste encontro não é responder um roteiro pronto, mas abstrair valor por meio daqueles 15 minutos diários.
Se você procurar sobre a DSM, com toda a certeza, você encontrará menção às três perguntas básicas que todos devem responder durante o encontro:
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O que fiz ontem para ajudar a equipe a cumprir o objetivo?
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O que vou fazer hoje para ajudar a equipe a cumprir o objetivo?
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O que está me impedindo?
São ótimas perguntas e recomendadas, inclusive, por Jeff Sutherland no best-seller “Faça o dobro do trabalho na metade do tempo”. No entanto, o que poucos se atentam é que este é um modelo básico para iniciar a prática Scrum, mas não é uma regra.
O Time de Desenvolvedores (que é o dono da cerimônia) é autônomo para mexer nessa estrutura e fazer a Daily da forma que achar mais conveniente. O mais importante é que todos tenham a oportunidade de falar e contribuir, que ela seja em pé, no mesmo local e de no máximo 15 minutos (essas são as regras que não podem mudar). Ademais, mudar esta estrutura, debater alguma barreira, trocar ideias, tirar dúvidas com o Product Owner e avaliar o seu backlog são saudáveis para abstrair o máximo valor do encontro.
Não caia no erro de praticar o Scrum como uma prática mecânica. Toda a cerimônia deve ter valor sentido pelo time. Se este valor não estiver acontecendo e os encontros forem realizados somente porque o guia indica para fazer, tem algo errado com a prática e carece de uma avaliação, principalmente pelo Scrum Master.
Fica o convite para você conhecer o nosso treinamento Jornada Scrum. No nosso ambiente de aprendizagem, temos 70 perguntas em formato de cenário para preparar você para a prática do Scrum.
Até a próxima!